Mas afinal, o que é mudança?  

A mudança dentro de uma organização muitas vezes é um processo lento, e que se não conduzido de forma clara poderá gerar mais problemas do que melhorias. O processo deve sempre entender que as empresas são movidas por seus colaboradores onde um bom ambiente de trabalho deve ser mantido.

Uma teoria deve ser entendida: a “Teoria das Filas”, ou seja, o ramo da probabilidade que estuda a formação de filas, através de análises matemáticas precisas e propriedades mensuráveis das filas. Por que entender filas? Se analisarmos as atividades de nossos colaboradores trata-se de uma fila de atividades.   

Muitas vezes o processo de mudança irá gerar atividades que deverão ser delegadas aos colaboradores. Ao analisar a distribuição de atividades devemos sempre tomar o cuidado com a carga de trabalho que a pessoa que irá receber a atividade já tem, pois poderemos gerar uma fila que poderá não ser realizada. Se o colaborador já está com sua agenda de trabalho comprometida praticamente 100% como ele irá conseguir realizar 120%?

As perguntas abaixo começam a nos fazer entender o atual cenário:

• De quem é a responsabilidade de mudar?
• Por que em minha empresa poucas pessoas contribuem com sugestões para melhorias?
• Como a mudança é vista por todos os colaboradores?
• O clima de trabalho está bom e, realmente, está de acordo com o que imaginamos? Como isto impacta nas mudanças?   

Pois bem, a ideia deste texto é realizar uma reflexão sobre a mudança organizacional. Devemos tomar cuidado com este assunto, já que ele é um fator de sobrevivência para todas as empresas. Não podemos esquecer que nossos colaboradores são seres humanos com sentimentos, opiniões e pontos de vista. Compartilhar a mudança e criar um ambiente que torne a mudança viável é fundamental antes mesmo de pensar em mudar.

Um ponto primordial a ser revisto é a cultura de achar um culpado para tudo. Não existe somente um culpado, ou seja, todos somos responsáveis pela atual situação. A empresa tem que assumir os seus problemas e enxergá-los como oportunidade de melhorar e se tornar mais competitiva. Neste momento duas frases reforçam a necessidade da mudança da cultura:

• Como iremos tratar bem nossos clientes se não tratamos bem nossos colaboradores?;
• O colaborador feliz e satisfeito irá transmitir à todos, inclusive nossos clientes, esses sentimentos.

   Deixo aqui duas perguntas para reflexão:

• As organizações estão preparadas para mudar?
• Estamos realmente preparados para mudanças?

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